Hoje vivo uma vida da qual sonho, sonho estar num lugar que não me pertence e enquanto sonho, você cuida de mim. Não posso mentir o quanto tenho gostado de me imaginar neste lugar, nos meus deveres e afazeres, nos meus direitos e prazeres e você cuida de mim. Minto dizendo que está tudo bem, que me sinto inteira, mas na verdade sou somente a metade de tudo o que gostaria de ser e enquanto isso você cuida de mim. Eu posso sonhar, posso idealizar, posso desejar com tanta vontade, posso sentir que tudo é concreto, que o sonho e a fantasia realmente existem, sabe por quê? Porque sinto a veracidade de seus sentimentos e não preciso de mais nada.
Uma ótima receita de acompanhamento para pratos que a peçam, bonito e elegante, serve também para decoração do seu lindo prato.
1 pacote de batata palha pronta, mas vc também pode preparar a sua
1 pacote de bacon fatiado e picado
1 pacote de ervilha congelada
400 g de presunto
1 pacote de uva passas brancas
Pique o bacon e o presunto finamente. Frite-os separadamente e escorra em papel toalha. Reserve. Prepare a ervilha como pede a emabalagem e seque-as em um pano de prato limpo e seco. Reserve. Misture todos os ingredientes à batata palha.
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Apresento Clarissa Mombelli, voz linda. A conheci numas férias em Porto Alegre apresentando com uma banda chamada Rivotrio, que me foi apresentada pela linda amiga Suzana Soares.
Para conhecer mais trabalhos da Clarissa Mombelli, acesse o MySpace ou @Clamombelli.
Para contarte, canto
Quiero que sepas
Cuánto me haces bien
Me haces bien
Me haces bien
Te quiero de mil modos
Te quiero sobre todo
Me haces bien
Me haces bien
Me haces bien
Basta ver el reflejo de tus ojos en los míos
Como se lleva el frío
Para entender
Que el corazón no miente
Que afortunadamente
Me haces bien
Agora tenho certeza que você escolheu não se arriscar. Cansei de sonhar sozinha, de amar e não ser correspondida e como você disse uma vez, nós escolhemos o nosso próprio caminho e eu, escolhi o meu. Nesse novo caminho, você não está e nem estará presente e de certa forma agradeço por você não estar nele, assim poderei viver. Escolhi a dor da perda, com o coração aos gritos e prantos, escolhi pela minha sanidade, integridade e felicidade. Continuar no 'talvez', na incerteza de um convite para poder tocar sua pele, ter meus lábios no seus e seus olhos sobre mim, não era mais sensato.
Arrisquei-me, joguei as cartas e deixei com que acontecesse, mas esqueci que não poderia arriscar sozinha, precisava de uma mão que me apoiasse, a sua mão, mas não a tive, arrisquei e sofri, não me arrependo, porque me dei a chance, uma chance de sentir novamente o que não sentia a anos e sinto-me feliz por ter arriscado. E triste por não ter conseguido fazer o mesmo por você, ter feito acreditar, ter coragem de se arriscar e sentir. Obrigada por ter feito parte do meu caminho, infelizmente, você não está mais presente nele.
Escolho hoje, arriscar-me numa nova vida, escolho amar, ter, conhecer, sentir, gostar e ser correspondida. E felizmente, você não faz parte dessa escolha!
Sonho é uma coisa engraçada. E mais engraçado ainda é ficarmos impressionados com as coisas pelo excesso da mídia, que tem noticiado com mais ênfase o número de acidentes aéreos acontecidos, afinal de contas, o número de vôos aumentou consideravelmente com a baixa dos preços das passagens, com isso, o número de acidentes também.
Eis o sonho.
Esses dias, na calmaria do meu leito solitário, sonhei que voltava de uma pacata e pequena cidade chamada Orizona (onde minha mãe nasceu), no interior de Goiás (localização), surpreendentemente de avião, um pequeno avião, com 24 lugares mais a tripulação, o vôo começou calmo, de repente, um morro, um desvio, um grande Boing apareceu e nós caímos de ponta cabeça sobre este. Como um animal sem escrúpulos, o Boing diminuiu consideravelmente a altitude e num 360º emocionante nos lançou ao chão. Juro que via o comandante do Boing, com uma risada diabólica nos lábios, gargalhando como o vilão numa vitória sobre o mocinho da história. Detalhe, o avião que eu estava caiu no meio da avenida principal de uma pequena cidade – não consigo lembrar o nome – e tive a impressão que todas as pessoas nunca tinham visto um daqueles e muito menos sabiam o que era carro, tinha uma mocinha ferida no acidente e descobri que o hospital mais próximo era na cidade da minha mãe, quando procurei por uma ambulância ou por um carro para encaminhá-la, minha surpresa foi que todo mundo fez um cara de espanto e me achavam um ser de outro planeta. Escutei comentários que o pobre avião era uma nave extra-terrestre. Sinal de celular, o que era isso? Acho que e a cidade era algo totalmente esquecido, as pessoas eram meio das cavernas ainda. Mas consegui levar a mocinha para o hospital e todos ficaram bem.
Pelo menos é assim que eu acho que meu sonho terminou, já que o celular despertou e tive que acordar, então, imagino o final do meu sonho assim, lindo e perfeito como todos os outros que eu não sei o fim.
Lembrava dele encostando-a pelos muros da cidade, tentando arrancar-lhe a roupa. Nos olhos estampado a vontade de possuí-la alí, encostada em um portão qualquer. Aguçava-lhe o desejo. Fechava os olhos e sentia, como se fosse agora, o momento em que chegaram ao local escolhido por ele. Um lugar barato, mas não era necessário luxo, o desejo faria com que o lugar se transformasse. Beijos, bocas e pele. Não houve tempo suficiente para as roupas serem tiradas, ela de vestido, teve a calcinha arrancada e rasgada. Ele, o cinto, o ziper e as calças cairam pelo chão. Ele a levantou, ela passou suas pernas por sua cintura. Mal tinham fechado a porta do quarto. Foi ali, encostados na parede, seu sexo ao encontro do dela. Gemidos, unhas vermelhas nas suas costas, selvagens, como dois animais. Gozaram, deliciando-se num inesquecível e animal beijo. Ele a carregou no colo, jogou-a na cama, veio para cima dela, como um cachorro vadio, ela como uma pintada no cio, puxando-o ao seu encontro. Mal tinham tido tempo de recuperarem o folego. E assim foi a noite, entre carícias e selvageria. Se olhavam, se excitavam, se encaixavam. Até o sol aparecer por entre as persianas.
Cansada...
... de nutrir esperanças,
... de implorar notícias e não merecê-las,
... de olhar para o telefone e aguardar ansiosamente uma ligação.
... da angústia que toma meu coração,
... de sentir saudades daquilo que nunca vivi, mas sonhei em vivê-las.
Chateada...
... porque sei que sua voz apaziguava a dor que sinto,
... porque ler seus breves e-mails amenizava a saudades,
... porque ver sua foto, é como sentir seus olhos sobre meu corpo.
... mais ainda, porque eu permiti isso e não me arrependo.
A culpa: Nossa.
Minha por sonhar e sua por nutrí-los.
Não é simples, é mágoa.
Sinto que pune...
... por amar-te,
... por querer-te tão bem,
... por desejar seus braços e abraços,
... pela vontade de sentir novamente o gosto dos seus lábios nos meus.
Se não me quer, livre-me. Liberta-me. Isente-me da dor que sinto, do peso da saudades. Não me procure mais. Só assim, me sentirei bem para deixar com que outro me salve.
Pensamentos completamente desconexos. Sentimentos profundamente remexidos. Coração assustado e curioso. Encontros inexplicáveis, pessoas exatamente da sua medida, do seu tamanho, do número que você queria encontrar. De um número que não se acha em qualquer lugar. De uma medida assim tão desmedida. Louca, insana de verdade. Mas boa, gostosa de sentir, de experimentar, de viver.
De um tamanho que provoca boas inspirações. De vontade de estar sempre juntos. Uma roda que gira loucamente no ar. Trazendo mil anos a mil. Um fim, um começo. Tudo tão perto, tudo tão junto. Os desencontros e encontros mais loucos que a vida oferece. Troncos de árvores que achavam que não seriam encontrados. Estão todos sendo arrancados. Um a um. Dia a dia. Minuto a minuto.
Sementes que acabaram de ser plantadas, mas que já se mostram como arbustos fortes e prontos para florir. Pedaços de pessoas que um dia já foram e agora querem ser muito mais. Pequenos pedaços que agora têm vontade de crescer, de ser o que nunca foram, de ser o que sempre quiseram. Sem máscaras, sem jogos, sem dúvidas.
Quando acontece assim, não adianta querer fugir, deixem acontecer. Entreguem-se ao doce desejo e volúpia da paixão. Deixem que evolua para o que for maior. Mistério mágico que vocês nunca saberão o segredo, o ponto exato onde se transformou. Um salto no escuro, um mergulho em águas profundas. Um sorriso leve e safado no rosto e no coração de quem achou que tão cedo não voltaria a sentir. Mas ainda bem que essa vida é louca e os presentes não escolhem hora para chegar. E aí, vai aceitar?
Essa receita me remete a infância, minha avó paterna é a avó da cidade grande, morava em Brasília e era a quem fazia bolos maravilhosos. Adoro esse Bolo de Fubá Cremoso e estava com tantas saudades que tomei coragem esse final de semana e resolvi fazê-lo.
- 3 ovos - 3 xícaras de leite - 2 colheres (sopa) de margarina ou manteiga - 3 colheres (sopa) de farinha de trigo - 1 pitada de sal - 2 xícaras de açúcar - 1 1/2 xícara de fubá (farinha de milho fina) - 1 colher (sopa) de fermento - 1/2 pacote de coco ralado (50g) - 3 colheres (sopa) de queijo ralado
No liquidificador, coloque primeiro os ingredientes líquidos, vá batendo e adicionando, aos poucos, os secos. Coloque a massa (que fica bem líquida) em uma fôrma untada e enfarinhada, e leve ao forno médio, pré-aquecido, até que por cima do bolo esteja douradinho. Eu costumo colocar um pouquinho de erva-doce, dessa vez não coloquei.
O bolo fica dividido em dois, como se fosse um pudim e uma parte como bolo. Veja que lindo.
Você já sentiu saudades daquilo que nunca viveu? Daquilo que nunca teve? Estou assim, saudades infindas destes momentos, há também a saudades dos beijos e abraços, de olhar nos olhos que me seduzem, mas essas saudades vão muito além, além da saudades que sinto de você. E como diria Drummond: "Também temos saudades do que não tivemos. E dói bastante". Dói, dói demais, dói como uma punhalada no peito, dói porque não sei se serei capaz de permitir que isso que sinto saudades aconteça. Porque? Porque tenho medo, estou tão covarde quanto você. Acho que não tem noção, acho que você não sabe o quanto eu ainda estou apaixonada, o quanto ouvir a sua voz me deixa nas nuvens e me encanta, o quanto ler-te ainda me faz pensar que cada trecho é para mim, o quanto eu achava brega ser chamada de princesa e vindo de você é perfeito. Eu disse uma vez: 'Apenas sinto saudades. E espero.' É o que eu vou fazer, esperar, esperar a hora, esperar o momento, esperar você. Enquanto isso, vivo e espero...
Mas não consigo ( ou quero) Levo você comigo. Grilhão? Não... Opção? Tampouco... Apenas o levo, comigo, Guardado, protegido No arcabouço do meu coração.
500 g de Carne Seca picadinha e dessalgada 150 g de bacon 2 cebolas 5 dentes de alho 1 folha de louro 1 kg de abóbora madura picada 200 g de creme de leite Queijo Mussarela Croutons
Modo de Preparo
Cozinhe a abóbora com a folha de louro, bata no liquidificador com a água do cozimento sem a folha de louro e reserve. Refogue o bacon com a carne seca, quando estiver bem dourado, acrescente a cebola para refogar, em seguida o alho, quando estiver tudo muito bem refogado, acrescente água e deixe cozinhar por uns 10 min. Acrescente o creme de abóbora reservado, acerte o tempero, após ferver, acrescentar o creme de leite e não deixar ferver. Sirva com mussarela e croutons.
Dicas: Pode-se servir também com cheiro-verde e pimentas.
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Sim, eu cozinhei ao som de Cirque du Soleil. Belíssimo espetáculo, que só assisti graças a Rachel, que não gosta de abóbora, então o post não é em homenagem a ela.
'O amor acaba. Numa esquina, por exemplo, num domingo de lua nova, depois de teatro e silêncio; acaba em cafés engordurados, diferentes dos parques de ouro onde começou a pulsar; de repente, ao meio do cigarro que ele atira de raiva contra um automóvel ou que ela esmaga no cinzeiro repleto, polvilhando de cinzas o escarlate das unhas; na acidez da aurora tropical, depois duma noite votada à alegria póstuma, que não veio; e acaba o amor no desenlace das mãos no cinema, como tentáculos saciados, e elas se movimentam no escuro como dois polvos de solidão; como se as mãos soubessem antes que o amor tinha acabado; na insônia dos braços luminosos do relógio; e acaba o amor nas sorveterias diante do colorido iceberg, entre frisos de alumínio e espelhos monótonos; e no olhar do cavaleiro errante que passou pela pensão; às vezes acaba o amor nos braços torturados de Jesus, filho crucificado de todas as mulheres; mecanicamente, no elevador, como se lhe faltasse energia; no andar diferente da irmã dentro de casa o amor pode acabar; na epifania da pretensão ridícula dos bigodes; nas ligas, nas cintas, nos brincos e nas silabadas femininas; quando a alma se habitua às províncias empoeiradas da Ásia, onde o amor pode ser outra coisa, o amor pode acabar; na compulsão da simplicidade simplesmente; no sábado, depois de três goles mornos de gim à beira da piscina; no filho tantas vezes semeado, às vezes vingado por alguns dias, mas que não floresceu, abrindo parágrafos de ódio inexplicável entre o pólen e o gineceu de duas flores; em apartamentos refrigerados, atapetados, aturdidos de delicadezas, onde há mais encanto que desejo; e o amor acaba na poeira que vertem os crepúsculos, caindo imperceptível no beijo de ir e vir; em salas esmaltadas com sangue, suor e desespero; nos roteiros do tédio para o tédio, na barca, no trem, no ônibus, ida e volta de nada para nada; em cavernas de sala e quarto conjugados o amor se eriça e acaba; no inferno o amor não começa; na usura o amor se dissolve; em Brasília o amor pode virar pó; no Rio, frivolidade; em Belo Horizonte, remorso; em São Paulo, dinheiro; uma carta que chegou depois, o amor acaba; uma carta que chegou antes, e o amor acaba; na descontrolada fantasia da libido; às vezes acaba na mesma música que começou, com o mesmo drinque, diante dos mesmos cisnes; e muitas vezes acaba em ouro e diamante, dispersado entre astros; e acaba nas encruzilhadas de Paris, Londres, Nova Iorque; no coração que se dilata e quebra, e o médico sentencia imprestável para o amor; e acaba no longo périplo, tocando em todos os portos, até se desfazer em mares gelados; e acaba depois que se viu a bruma que veste o mundo; na janela que se abre, na janela que se fecha; às vezes não acaba e é simplesmente esquecido como um espelho de bolsa, que continua reverberando sem razão até que alguém, humilde, o carregue consigo; às vezes o amor acaba como se fora melhor nunca ter existido; mas pode acabar com doçura e esperança; uma palavra, muda ou articulada, e acaba o amor; na verdade; o álcool; de manhã, de tarde, de noite; na floração excessiva da primavera; no abuso do verão; na dissonância do outono; no conforto do inverno; em todos os lugares o amor acaba; a qualquer hora o amor acaba; por qualquer motivo o amor acaba; para recomeçar em todos os lugares e a qualquer minuto o amor acaba.'
(Texto extraído do livro "O amor acaba", Editora Civilização Brasileira – Rio de Janeiro, 1999, pág. 21, organização e apresentação de Flávio Pinheiro.)
Hoje, é assim que meu coração conversa comigo. Não será a primeira vez que ele me pregará essa peça, também, não será a última. Decepções, algumas mais, outras, menos. Amores, ilusões. Mas meu coração sempre estará pronto para a próxima e espera que as tenha.
1 copo (requeijão) de óleo 2 copos (requeijão) de farinha de trigo 2 copos (requeijão) de leite 3 ovos 1 colher (sopa) de fermento em pó 1 pacote médio de queijo ralado
Modo de Preparo
Bater tudo no liquidificador e temperar da sua maneira (lembre-se que tem recheio, então não salgue muito) e untar uma forma com manteiga. Colocar metade da massa e rechear ao seu gosto. Colocar o restante da massa e levar ao forno para assar.
Dicas da Nika
1 - Eu não costumo colocar o pacote de queijo ralado, eu gosto de colocar um pouquinho por cima da torta para dar aquela douradinha ou ainda mussarela ralada. 2 - Essa da foto foi recheada com carne moída, batata, cenoura, milho e ervilha (só uso a congelada). 3 - Se for fazer para uma festinha ou para um lanche da tarde e não quer sujar pratos e talheres, faça assim: faça um recheio que seco, tipo refogue a carne moída com cebola, cozinhe a parte a cenoura e batata e escorra e misture a massa. 4 - Troque um copo de leite por uma caixinha de creme de leite, principalmente se for como a sugestão de cima, a massa fica ainda mais cremosa.
Pequenos momentos podem ser marcados pela alegria. Podem também ser de dúvida, de dor e de apatia.
Pequenos momentos podem ser momentos de Inpiração. Podem também ser de espanto, de confronto, de reflexão.
Pequenos momentos podem mostrar-se preciosos como ouro. Podem mostrar no sorriso e no abraço, a resposta através dos olhos do outro.
Pequenos momentos podem marcar nossa existência como grandes eventos, Que mudam nossa vida, marcam nossa memória e moram em nossos pensamentos.
Como pedaços de eternidade, Como fragmentos de carinho, Como relatos de uma bênção.
Para relembrar os velhos tempos das noites das meninas, pelas risadas, pelas surubas tarológicas, pelas comidinhas deliciosas, pelas bebidas, pelo o apoio e pelo o colo. Hoje eu precisava da palavra de cada uma individualmente, do abraço e do carinho. Mas, agora, somente as saudades dos pequenos momentos tão bem descritos na poesia acima, escrita para as meninas dessas noites perfeitas.
Preciso escrever, mas onde foram as palavras? A culpa? É sua, me roubou as palavras e não contente, resolveu levar pontos, vírgulas, travessões, deixando-me só com desejo.
Despertou sutilmente, relembrando uma noite louca, uma mão na minha nuca, segurando os meus cabelos e sussurando besteiras ao meu ouvido: "Ah! Se te pego!".
Pronto, aquela noite veio a tona, agora, desejo sua boca, suas mãos, seu toque, sua respiração e seu tesão. Desejo você nu no meu corpo em chamas, me possuindo de quatro, segurando forte a minha cintura. Desejo sua língua percorrendo pelos meus seios até o meu sexo. Desejo que você me domine e que eu seja sua. Desejo o seu sexo teso entre meus lábios. Desejo, ardentemente, sentir você ofegante com seu corpo sobre o meu corpo e olhos nos olhos depois da sincronicidade do nosso orgasmo.
O olhar é a linguagem mais forte do ser humano, pode ser o mistério do homem, bem como entregar qualquer um dos seus sentimentos, é totalmente carregado de sentido.
É seu olhar que me encanta e ao mesmo tempo me confunde, mas quero ele, posto sobre mim, me devorando e consumindo.
Seu olhos nos meus, seu olhos no meu corpo, seus olhos com desejo.
Quem sabe talvez, conhecesse minha alma, por minhas palavras…
Bem vindo a mim. Entre, sente-se, leia. Beba de meus sentimentos. Eu sou intensa. Em medos e amores…
Queria te dar um pouco de mim, levar para casa e degustar longamente. Descobri que já não tenho muito o que doar. Me larguei naqueles pedaços esfacelados de sonhos, quando quis um sorriso seu. Me perdi de amores por seu toque, quando corria os dedos pelas minhas costas. Juras mudas de desejo. Naveguei no fundo dos olhos seus, ansiando merecer um suspiro. Porque me olha agora? Porque me confundes? Vivias tão bem, desenhado apenas em meus pensamentos…
Agora que se tornou real em meu corpo, só me resta matá-lo…
Preciso de seu amor em essência, não em existência… Honrarei a memória desse amor perdido com minhas lágrimas e tecerei o véu de nossas alegrias com minha dor. Sofrerei a angústia do abandono mesmo ao seu lado.
Sorrirei quando nos virmos novamente. Sutil, minha pele arrepiada gritará pela sua. Sôfrego, meu folêgo pedirá pelo ar que você respira. Meus olhos dissimularão a luxúria… Minhas mãos quererão te despir. Cerrarei os lábios, do contrário minha língua desejará percorrer seus segredos.
Viverei intensamente em ti sem que saibas…
Se ficar quietinho tempo suficiente, me ouvirá chorando por nosso amor perdido no cantinho da sua alma.
Se olhar tempo suficiente para a escuridão, me verá recostada no canto de nossas memórias, aguardando o dia clarear…
Assumo. Não consigo enxergar as palavras, elas não fazem sentido para mim, mas meus sentimentos afloram, mesmo não entendendo os seus significados. Lágrimas percorrem o meu rosto, sorrisos brotam dos meu lábios, o desejo incontrolável de gritar seu nome é como se a vida esvaísse das minhas mãos.
Ontem fiz minhas peripécias na cozinha, para aqueles que não sabem, eu adoro cozinhar quando sinto vontade, principalmente para os amigos, já que aqui em casa o povo é meio chato para comer. Ontem, me deliciei fazendo um Creme de Batata Barôa com Alho Poró e não é que ficou deliciosa, apesar de eu ter esquecido de comprar o pão para fazer os croutons e um cheiro verde para acompanhar, mesmo assim, ficou deliciosa e não sobrou nem a raspinha da panela. Tome nota.
Creme de Batata Barôa com Alho Poró
Ingredientes:
1.500 gramas de batata barôa (mandioquinha);
100 gramas de bacon defumado (cortado em pequenos cubos);
250 ml de creme de leite fresco;
2 alhos porós (as partes brancas apenas);
1 cebola pequena cortada em cubinhos;
1 colher de sopa de manteiga;
Azeite;
Sal, Pimenta e glutamato monossódico (Ajinomoto) à gosto.
Modo de Preparo:
Descasque as batatas e cozinhe, não é necessário panela de pressão, até ficarem macias, cerca de 45 minutos. Depois de cozidas espere esfriar e bata no liquidificador, aos poucos, juntamente com a água do cozimento
Corte o bacon e refogue, acrescente a manteiga, o azeite, a cebola e o alho poró, doure;
Junte o creme de batatas, tempere a gosto. Pode-se usar tomilho fresco. Espere ferver.
Acrescente o creme de leite (ainda quero experimentar com iogurte).
Sirva com queijo parmessão ralado e croutons. (ainda pensei em levar para dourar o queijo, mas também vai ficar para a próxima.)
Quem sou eu para falar de amor Se o amor me consumiu até a espinha Dos meus beijos que falar Dos desejos de queimar E dos beijos que apagaram os desejos que eu tinha
Quem sou eu para falar de amor Se de tanto me entregar nunca fui minha O amor jamais foi meu O amor me conheceu Se esfregou na minha vida E me deixou assim
Homens, eu nem fiz a soma De quantos rolaram no meu camarim Bocas chegavam a Roma passando por mim Ela de braços abertos Fazendo promessas Meus deuses, enfim! Eles gozando depressa E cheirando a gim Eles querendo na hora Por dentro, por fora Por cima e por trás Juro por Deus, de pés juntos Que nunca mais.
(Tango de Nancy - Edu Lobo e Chico Buarque)
É só mais um momento. Mais um momento de desvaneios tolos, nos quais eu adoraria estar nos seus braços, mas agradeços aos deuses, que esses desvaneios estão cada vez mais raros, que sua presença é cada vez minoria em meus pensamentos, que cada vez menos eu vejo o seu rosto em outro rosto e sinto o seu toque em outro toque e muito menos o seu gosto em outro beijo.
Um ano que começou com o pé direito, com ótimas companhias, com pessoas fantásticas. Com direito a fogos de artifício e com saudades de várias pessoas. 2009 deixou saudades, saudades de coisas e pessoas, mas é passado.
A noite da virada, com direito a 15 minutos de queima de fogos na praia de Copacabana, gravação feita por mim, totalmente amadora, mas com muita emoção. Obrigada aos que estiveram presente comigo nessa magnífica noite.
Assistam, eu recomendo a virada de ano no Rio de Janeiro, na praia, com direito a pés na areia (eu não tive o pézinho na areia, mas valeu a pena)!
Escrevo sem frequência, mas escrevo sentimentos. Não pra ser lida, mas para ser sentida. Goiana de nascimento, brasiliense de coração e alma carioca. Louca pelos amigos, adora dançar e tem os hormônios pirados!