Por favor, vá embora de mim. Apenas vá embora de mim.
Flabrito


Quem sou eu para falar de amor
Se o amor me consumiu até a espinha
Dos meus beijos que falar
Dos desejos de queimar
E dos beijos que apagaram os desejos que eu tinha

Quem sou eu para falar de amor
Se de tanto me entregar nunca fui minha
O amor jamais foi meu
O amor me conheceu
Se esfregou na minha vida
E me deixou assim

Homens, eu nem fiz a soma
De quantos rolaram no meu camarim
Bocas chegavam a Roma passando por mim
Ela de braços abertos
Fazendo promessas
Meus deuses, enfim!
Eles gozando depressa
E cheirando a gim
Eles querendo na hora
Por dentro, por fora
Por cima e por trás
Juro por Deus, de pés juntos
Que nunca mais.

(Tango de Nancy - Edu Lobo e Chico Buarque)

É só mais um momento. Mais um momento de desvaneios tolos, nos quais eu adoraria estar nos seus braços, mas agradeços aos deuses, que esses desvaneios estão cada vez mais raros, que sua presença é cada vez minoria em meus pensamentos, que cada vez menos eu vejo o seu rosto em outro rosto e sinto o seu toque em outro toque e muito menos o seu gosto em outro beijo.

*Flabrito: amiga twitteira.

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1 comentários:

Ana Marques 24 de janeiro de 2010 às 15:27  

Vai passar, tia Nika.

Sempre passa... nem que seja por falta do alimento, do novo, do recorrente, da vida da esperança... passa.

beijocas.

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