Sonhos
Sonho é uma coisa engraçada. E mais engraçado ainda é ficarmos impressionados com as coisas pelo excesso da mídia, que tem noticiado com mais ênfase o número de acidentes aéreos acontecidos, afinal de contas, o número de vôos aumentou consideravelmente com a baixa dos preços das passagens, com isso, o número de acidentes também.
Eis o sonho.
Esses dias, na calmaria do meu leito solitário, sonhei que voltava de uma pacata e pequena cidade chamada Orizona (onde minha mãe nasceu), no interior de Goiás (localização), surpreendentemente de avião, um pequeno avião, com 24 lugares mais a tripulação, o vôo começou calmo, de repente, um morro, um desvio, um grande Boing apareceu e nós caímos de ponta cabeça sobre este. Como um animal sem escrúpulos, o Boing diminuiu consideravelmente a altitude e num 360º emocionante nos lançou ao chão. Juro que via o comandante do Boing, com uma risada diabólica nos lábios, gargalhando como o vilão numa vitória sobre o mocinho da história. Detalhe, o avião que eu estava caiu no meio da avenida principal de uma pequena cidade – não consigo lembrar o nome – e tive a impressão que todas as pessoas nunca tinham visto um daqueles e muito menos sabiam o que era carro, tinha uma mocinha ferida no acidente e descobri que o hospital mais próximo era na cidade da minha mãe, quando procurei por uma ambulância ou por um carro para encaminhá-la, minha surpresa foi que todo mundo fez um cara de espanto e me achavam um ser de outro planeta. Escutei comentários que o pobre avião era uma nave extra-terrestre. Sinal de celular, o que era isso? Acho que e a cidade era algo totalmente esquecido, as pessoas eram meio das cavernas ainda. Mas consegui levar a mocinha para o hospital e todos ficaram bem.
Pelo menos é assim que eu acho que meu sonho terminou, já que o celular despertou e tive que acordar, então, imagino o final do meu sonho assim, lindo e perfeito como todos os outros que eu não sei o fim.
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