Proximidades distantes
(desconheço o fotógrafo)
Conhecendo. Tudo começou com um desejo de ano novo e a sagacidade de uma resposta na ponta da língua. Conversas e um beijo roubado na madrugada, quase uma princesa da Disney acordada de um ‘sono’ profundo (clichê!). Um dia como outro qualquer, entre amigos e risadas, beijos e abraços. Um encontro posterior, uma noite ardente. Retorno para cidade onde mora, trocas de juras que retornaria para os seus braços. Telefonemas, sms’s e assim foram os meses que passaram. O reencontro. Não sabia como agir, beijar-lhe a boca e matar as saudades de estar entre seus lábios como desejara tantos dias e noites. Mais uma tórrida noite, corpos unidos, entrelaçados, suores, desejos e gozo, acordar nos braços dele, da maneira que ansiou todas manhãs. A decepção. Talvez uma ilusão, raiva, chateação, tudo poderia acontecer agora, sabotagens, boicotagens ao sentimento que sentia, uma noite de tristeza e choro, a vontade de gritar que não passava nunca (um relacionamento não é só pura alegria!). Resolve-se com uma ligação no outro dia, no encontro, calor e muita tensão, que logo e por culpa dele, foi transformada em tesão, mais uma vez se deleita, se desmancha e se entrega as mais profundas vontades, deixa-se levar pelo momento, vive, emociona e aproveita, sua última noite entre lábios, braços e pernas. Infelizmente, hora de voltar a rotina e acordar para a vida, mas com a promessa de que se ela não voltar, ele virá a seu encontro e a levará para o paraíso.
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